terça-feira, 18 de junho de 2013

"Baritnok" na Association Bar&Co


Hoje é para mim um dia de grande alegria.
Foi com grande orgulho que hoje, 18 de Junho de 2013, vi republicada (uma vez que já está na AvA Musical Editions) a minha obra “Baritnok” para saxofone barítono na “Association Bar&Co”. Esta é uma editora internacional que edita exclusivamente repertório de saxofone barítono nas mais várias formações. Tudo o que apresenta no seu eclético catálogo circula pelos melhores instrumentistas do mundo deste espectacular instrumento. Assim, queria fazer dois agradecimentos especiais, um ao Romeu Costa (a quem é dedicada), que me sugeriu que escrevesse a obra e a estreou de forma magnífica. O outro agradecimento vai para Joan Martí-Frasquier, saxofonista catalão fabuloso, que fez chegar “Baritnok” a todos os membros da “Association Bar&Co”.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

PAULO MESQUITA

Agora que estão de saída na FNAC mais 2 cds de Paulo Mesquita deixo aqui o texto que escrevi sobre este excepcional músico.

http://www.culturafnac.pt/paulo-mesquita-2/


A música de Paulo Mesquita tem como contorno essencial a sua visão total do acto da performance, através de todos os parâmetros essenciais do som, começando pelo timbre total do instrumento (piano, guitarra, entre outros), passando por uma exploração rítmica de grande subtileza até à qualidade e consciência harmónica das suas démarche cadenciais de clara sonoridade urbana.
No primeiro cd de Paulo Mesquita, “Piano Harp and Percussion”, ouvimos, porventura, o seu som mais original onde este explora abertamente o piano na sua perspectiva mais ampla, ou seja, nas suas cores como instrumento de teclado, de cordas e de percussão, ou, nas suas próprias palavras, “na endogenia das ressonâncias, dos harmónicos dos travejamentos e madeiras”.
Para além do cd supracitado, nos seus vários trabalhos encontram-se dois cd’s de piano solo já terminados, música para bandas sonoras, bailados, teatro, entre outras experiências performativas. A generalidade da sua música revela, não só a formação clássica do pianista, o seu gosto pelo jazz, a sua experiência na manipulação de loops em tempo real, mas também, e principalmente, o requinte de execução instrumental percorrido em linha recta, a uma velocidade estonteante, entre o seu gosto eclético e o gesto musical propriamente dito. Paulo Mesquita, fora dos rótulos e circuitos tantas vezes sofríveis do mediatismo do meio musical, é ele próprio música!

Paulo Bastos, compositor