quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A lot of coughing

Encontrei este texto no CigarraJazz e copiei-o para aqui...

Bach in Lisbon (2008-02-14)
I just finished playing my Bach marathons here in Lisbon, Portugal. It was the third time I have performed as part of the Piano Series in the Auditorium of the Gulbenkian Foundation. The large audience was on its feet at the end of Book II. When I started the first concert, the coughing was terrible, and then in the first pause after the fourth Fugue, a man in the audience yelled out something in Portuguese which of course I didn't understand, but for sure everybody heard it! I was later told that he said what I thought he had said: "Stop coughing so we can hear the music!" because after that they were considerably quieter. I hate to go on about that, but it makes such a huge difference not just to how I feel, but to the whole atmosphere in a hall. Silence is golden. A lot of coughing, I am sure, comes from a lack of concentration on the part of the listener. Enough about that. For the first time, I had a few hours to see something of Lisbon and the surrounding area, and the weather was warm and sunny. A quick trip to Sintra and along the coast with friends was very enjoyable. My former piano teacher, Jean-Paul Sevilla, came all the way to Lisbon for these concerts, and I was very happy to have him present in the hall.

(Angela Hewitt - no seu site oficial)

Blogger del Dia

Então aqui vai!
Recebi do Artimanha esta distinção:

Obrigado, Ana.
Passo agora o prémio aos blogues - Abaixo de Cão, Contemporá/âneas, Insustentável, Na outra Margem, e CigarraJazz.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Documento Final de encerramento do assunto "Ensino Especializado da Música" neste blog!

Aplicação letal retórica contraditório falta de seriedade, fora os especialistas, 310/83 atrofia equivalências, além de não ser residual, meio artístico, legislação aguente! Forma sujeitos iluminados.
Abril, “sábios” artífices privadas insultuosa exemplo...
ME, figura do professor!?
Estética, uns com as brancas, docência. Mito, alguns anos! Lucidez e persistência, música pedra burocrática “democratização” developmental benefits, sem orientação, progressão na carreira. Encontro frustradas “javardice” sindicalizada forças obstrucionistas. Ora foda-se... “muito pouco” ensino?
Revolução vocacional?
Training, endireitar a sombra da vara torcida, habilitações arbitrária. Europa, 693/98, esvazia “músicos”, 6, com as pretas, aprendizagem “fetiche”, mestres ou discípulos, investimento artes tormento, “fazer de conta que faz”, academias especializado, ainda pior, “nada” radical EB23 licenciados chefiadas exigência, aulas individuais, foro artístico, comissão profundidade profissionalizá-los intimidações “refundar” lei, massa crítica, solística, escolas superiores, atrofiante.
Natureza Artística, meia dúzia, “cada vez menos”! O gato sem “estatutos de excepção”, coragem, alfabetização musical, l’amélioration des performances!!! Relatório 1930 (nada) ramalhete! Avaliação, ensino colectivo, retrocesso, machadada final, várias secções, petições instrumento diminuição. Conservatórios programas divertem grupo aulas estudo Yamaha? Dúvidas «crenças», tenra idade, integrado (caro) irónicas barulho palminhas, ar mais ou menos ocupado, degradação supletivo processo kafkiano! Genérico “UTOPIA! UTOPIA!” físico-vocal “talento” pedagógicas, auto-encantamento, “tribo” ancestral, performance tutela, levamos as coisas muito a peito!!!
Musical, especificidade, ditos doutores insultos públicas, fim.

repuxo

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Esvaziar a expressão

A nossa sociedade autoriza tudo o que não a incomoda. Se isto já não é plenamente verdade nos nossos dias, e se estamos em crise, é porque o interesse imediato dos que estão no poder se encontra em contradição com os valores que fundamentam este mesmo poder. É-lhes necessário, por exemplo, incentivar o consumo que os enriquece, em detrimento da moral que os legitima. Pela primeira vez, o poder fundamenta-se na confusão e não na ordem. (…)
O objectivo da antiga censura consistia em tornar o adversário inofensivo, privando-o dos seus meios de expressão; a nova - que denominei sensura - esvazia a expressão para a tornar inofensiva, método mais radical e menos visível.

Bernard Noel, O Castelo da Ceia

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

10X5 (12)

10X5 (11)

10X5 (10)

10X5 (9)

10X5 (8)

10X5 (7)

10X5 (6)

10X5 (5)

10X5 (4)

10X5 (3)

10X5 (2)

10X5 (1)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

(140 anos depois...) NADA MUDA!

Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.

Eça de Queiroz, Distrito de Évora (1867)

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Duas Petições

(...) se forem implementadas as medidas para o ensino artístico impostas pelo Governo. Entre as novas regras, está a obrigatoriedade de um sistema integrado de ensino e o fim das aulas de primeiro ciclo.
SIC online

Há duas Petições neste momento a correr, uma abrangente, onde se foca o problema da aplicação letal destas medidas a cerca de 100 Escolas de Ensino Especializado da música, da dança e teatro, entre 6 públicas e privadas, e outra, decorrente da posição da Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa.

(Estas duas Petições apesar de terem objectivos comuns, tenho que pensar assim, podem e devem ser assinadas, as duas!)

Cá estão elas!