quarta-feira, 25 de abril de 2007

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Música de consumo

JL: "Qual o papel da música clássica no mundo?
MP: "Deveria ser muito mais importante do que é. Pensando no passado da Europa, em Viena ouviam-se grandes compositores, como Beethoven ou Rossini. Em Itália, Verdi. Hoje temos a chamada música ligeira que parece ser, para os jovens, mais importante do que a grande música. É uma pena para eles. Deveriam ter um contacto mais forte com a música de arte e não apenas com a de consumo."
Maurizio Pollini em entrevista ao JL.

sábado, 21 de abril de 2007

Ensino "nada" Especializado da Música (8)

Aqui está uma bela imagem daquilo que é supostamente uma aula de piano. Mas o melhor é prepararmo-nos para que estas imagens não passem de ficção ou coisa do passado. Em breve, com a reforma deste tipo de ensino, claro que sem “estatutos de excepção”, teremos aulas de piano bem mais animadas nas quais vários pupilos integrados ou por integrar (ainda não se sabe) poderão, livremente partilhar o teclado (uns com as brancas e outros com as pretas), a sala de aula e, é claro, o/a professor/a (ou quem lá estiver a fazer disso)! Dessa forma vamos chegar, finalmente, à tão desejada democratização do ensino, um ensino especializado para todos (literalmente, ao mesmo tempo!). Já não era sem tempo, porque isto de aulas individuais é coisa do tempo da outra senhora...
Definitivamente, temos que nos modernizar.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Dias da Música

Boulez/Zappa

Jed Distler: There are only two American composers to whom you've devoted a complete CD. One is Elliott Carter. The other is Frank Zappa. Tell me about the Boulez/Zappa connection.

Pierre Boulez: It came in a very simple way. Zappa asked me to meet him. I had heard of him of course, especially in '68, '70, with the scandals about the cover for his recordings and so on and so forth. And I thought, if he asked me to meet him, it could be interesting. You never know. I met him, and found the man extremely sympathetic and interesting. Zappa wanted to break out of the kind of milieu for which he was known. I didn't know it then, but [he had] very much admiration for Varèse. Varèse was the first composer Zappa discovered who struck him so much that he became Zappa's icon. Zappa told me, "I've written some scores for orchestra, and would you consider to look at them?" I was just finished with the New York Philharmonic, and beginning with IRCAM and the Ensemble InterContemporain. So I told him, "You know I don't really conduct orchestras for the time being. If you want me to conduct a work for orchestra, you have to wait for quite a long time. But if you want to write something for the Ensemble InterContemporain, then I will perform it immediately." And so he said, "Well, I will compose for the Ensemble!" About a month later he sent me scores. I then organized an American program with a work by Carter, a work by Zappa and one by Ruggles. There may have been a work by Varèse, I don't remember exactly. It was a hard program from the point of view that I wanted the audience to take Zappa seriously, and not just as a joke. The reaction was interesting, as I expected. People who came for Carter said, "Why Zappa?" and people who came for Zappa said "Why Carter?" After that we recorded Zappa's music, in his presence. He was really a very interesting character.

JD: Did his music fascinate you?

PB: Yes. It was a beginning, what he gave to us. That was the first thing he'd composed like that. Then he had a project with the Ensemble Modern, and everybody was surprised, and they tried to catch up with him. Unfortunately he died very soon afterwards.

Jed Distler, Pierre Boulez on Composers Past and Present, 2000

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Ivo Pogorelich


Se um extra-terrestre me pedisse uma interpretação da Suite Inglesa em lá menor, dava-lhe esta. A melhor!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Emil Gilels

S. Rachmaninoff, Prelúdio op.23, nº5 - Emil Gilels

aos meus adversários

Se alguma coisa realizei não sou eu quem merece o mérito de tal realização. Esse mérito deve ser atribuído aos meus adversários. Foram eles que me ajudaram.

Arnold Schoenberg (tradução de pb)

domingo, 15 de abril de 2007

My music is not lovely

(...) anos mais tarde, na América, um grande nome de Hollywood, bem intencionado, queria encomendar-lhe uma obra de acompanhamento e, para tal, elogiou-lhe a sua “agradável música”, ao que Schoenberg respondeu “My music is not lovely”. O contrato acabou por não se fazer.

O maior pianista do mundo

François Couperin, Le Tic-Tac-Chock - Grigory Sokolov

sábado, 14 de abril de 2007

Peças Frescas

Estreia de obras de alunos da classe de Composição da Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto, da Escola Superior de Música de Lisboa e da Universidade de Évora. As peças serão interpretadas por alunos das classes de instrumento e alguns músicos convidados.

Aqui está o programa.

No Teatro São Luiz
Peças Frescas
Novos compositores
16 e 17 de Abril
Segunda e terça-feira às 18h30
Entrada Livre

Coordenação:
Luís Tinoco, Ana Seara, Sara Claro e Sofia Sousa Rocha

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Decisão

Em nome das boas maneiras, da decência, do decoro e, acima de tudo, por querer partilhar solidariamente as certezas e dúvidas do nosso Procurador-Geral da República, deixarei, a partir de hoje, de ler qualquer linha de qualquer blogue, é que nem deste!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

de conhecimento obrigatório (18)

Thanks to the surprise radio airplay of "Don't Eat that Yellow Snow," Apostrophe introduced a whole new audience to the music of Frank Zappa in the early '70s. Like its companion set, Over-Nite Sensation, this album found Zappa producing highly polished jazz-rock, mixing tales of absurd characters with musical showmanship and snarling guitar work. The first half of the album is a sort of mini-concept album, relating the adventures of an Eskimo named Nanook, and the second half features such Zappa classics as "Cosmik Debris" and "Stink-Foot." - Andrew Boscardin

Frank Zappa, Apostrophe ('), 1974

quinta-feira, 5 de abril de 2007

our Beethoven

How can a composer become "our Beethoven" if his music isn't played?

Paul Horsley

Should Orchestral Musicians Put On a Happy Face?

Members of the Bournemouth Symphony Orchestra have been accused by their audiences of looking too miserable.

David Lister

(Quem quiser ler tudo está aqui)