Os livros que mudaram a minha vida!
Mais vale tarde do que nunca, portanto, vou tentar responder ao desafio lançado, já em 17 de Setembro, pelo Carlos do Ideias Soltas.
Não sei se estes livros me mudaram a minha vida, mas que cá ficaram, cá dentro, ai isso ficaram. Estou convencido que os livros não marcam uma pessoa apenas pela qualidade literária do seu interior, mas também, e essencialmente, pela vivência pessoal do leitor na época em que os leu.
Então, e se bem me lembro, cronologicamente, foi assim:
- Os inevitáveis Os Cinco de Enid Blyton;
- Os Capitães da Areia de Jorge Amado, que me trouxe os primeiros sonhos da pré-adolescência, num misto confuso de sentimentos, que até as lágrimas fizeram aparecer...;
- O Crime do Padre Amaro de Eça de Queiroz, que revolta senti, o que eu me envolvi, também chorei;
- O Lobo das Estepes de Hermann Hesse, li tantas vezes que, acho, comecei a confundir nessa altura a vida real com o “Teatro só para Loucos” do livro;
- A Insustentável leveza do Ser de Milan Kundera, mais pelo filme, suponho:
- O conto O Covil de Franz Kafka, profundíssimo, perturbante, sem mais comentários...;
- Os Nós e os Laços de António Alçada Baptista, retrato de uma geração que devia ter sido a minha;
- Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago, cegos? Todos nós? Talvez...
(Há outros com certeza, mas, neste momento, não me lembro...)
Mais vale tarde do que nunca, portanto, vou tentar responder ao desafio lançado, já em 17 de Setembro, pelo Carlos do Ideias Soltas.
Não sei se estes livros me mudaram a minha vida, mas que cá ficaram, cá dentro, ai isso ficaram. Estou convencido que os livros não marcam uma pessoa apenas pela qualidade literária do seu interior, mas também, e essencialmente, pela vivência pessoal do leitor na época em que os leu.
Então, e se bem me lembro, cronologicamente, foi assim:
- Os inevitáveis Os Cinco de Enid Blyton;
- Os Capitães da Areia de Jorge Amado, que me trouxe os primeiros sonhos da pré-adolescência, num misto confuso de sentimentos, que até as lágrimas fizeram aparecer...;
- O Crime do Padre Amaro de Eça de Queiroz, que revolta senti, o que eu me envolvi, também chorei;
- O Lobo das Estepes de Hermann Hesse, li tantas vezes que, acho, comecei a confundir nessa altura a vida real com o “Teatro só para Loucos” do livro;
- A Insustentável leveza do Ser de Milan Kundera, mais pelo filme, suponho:
- O conto O Covil de Franz Kafka, profundíssimo, perturbante, sem mais comentários...;
- Os Nós e os Laços de António Alçada Baptista, retrato de uma geração que devia ter sido a minha;
- Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago, cegos? Todos nós? Talvez...
(Há outros com certeza, mas, neste momento, não me lembro...)
É curioso o quase esquecimento de Enid Blyton, cujos livros marcaram várias gerações, logo no ano do seu centenário.
ResponderEliminarAbraço
Ai é?
ResponderEliminarUpss, não sabia dos cem anos...
mas realmente!
Eheh...
ResponderEliminartambém não me tinha manifestado aqui ;-)
Desta tua lista só não li o conto do Kafka (porque não li nada do Kafka) e o Ensaio sobre a Cegueiiiiiiiiiiiiira... que tu me deeeeeeeeeeeeeeeste!
(desculpa, desculpa, desculpa...)
Partilho contigo a Enid Blyton e, curiosamente para meu espanto, Os Nós e os Laços do Alçada Baptista que é um livro onde me sinto completamente dentro.
Beijinhos para os 3!