Foi uma noite memorável, duas estreias absolutas de Osvaldo Fernandes, Rota do Românico e Paixão segundo S. João. Destacou-se o crescimento qualitativo do coro e a grande responsabilidade de fazer um programa transversal à história da música, da música antiga, passando por Mozart até Osvaldo Fernandes. O decateto de metais afirmando-se naquilo que é a sua marca, excelente grupo de músicos e muito trabalho. O grande momento foi para mim claramente a Paixão segundo S. João, obra de uma qualidade extraordinária, para tenor, barítono, percussão, órgão, decateto e coro. Excelente gestão do tempo, da acção e da tensão por parte do compositor, que sem qualquer constrangimento estético manifestou de forma evidente a coerência da sua linguagem. Palavras não há muitas mais, a música falou por si mesma numa Sé catedral de Braga completamente cheia. Uma noite invulgar em Braga, parabéns a todos!
(texto escrito no facebook em 29 de março de 2014 )
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