A 29ª edição do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim arranca hoje com o grupo italiano La Venexiana, dirigido pelo contratenor Cláudio Cavina, no primeiro dos 11 concertos previstos no programa do evento. Este grupo, especializado em música barroca, dedicará inteiramente a sua actuação, na Igreja Matriz, à obra de Domenico Scarlatti, na passagem do 250º aniversário da morte do compositor. Esta actuação é antecedida pela conferência do musicólogo Ruy Vieira Nery sobre “Domenico Scarlatti e a chegada dos modelos barrocos italianos a Portugal”, que constitui o primeiro evento da presente edição do FIMPV, este ano dedicado à música europeia, da Grécia clássica à actualidade. O festival decorre até 28 de Julho, com sessões na igreja matriz, na igreja de S. Pedro de Rates, no Auditório Municipal e no espaço cultural do Diana Bar, na Póvoa de Varzim, onde terá lugar a conferência e os encontros previstos no programa. Estarão presentes intérpretes oriundos de oito países, encontrando-se Portugal representado com 83 intérpretes em vários instrumentos. Além dos 250 anos de Domenico Scarlatti, o festival prestará também homenagem aos compositores Heitor Villa-Lobos e Maurice Ravel. O Quarteto de Cordas Prazak apresenta domingo no Auditório Municipal, um programa com obras de Haydn, Janácek e Dvorák. Nos dias seguintes, acontecem as actuações da violinista alemã Isabelle Faust, com o pianista russo Alexander Melnikov, num concerto com obras de Schubert, Fauré e Schumann, e dos pianista russos Nikolai Lugansky (Schumann, Brahms, Prokofiev e Ravel), dia 15, e Valentina Igoshina (Chopin, Liszt e Brahms), no dia 17. A 20 de Julho, a Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim apresenta-se com Valentina Igoshina para tocar obras de Ana Seara, Hugo Ribeiro e Dmitry Shostakovich. No dia seguinte, a Camerata Sensa Misura apresenta as obras vencedoras deste prémio na modalidade Música de Câmara, enquanto dia 23 actua o (Des)concertante Trio, que executará obras de Sérgio Azevedo, Carlos Marques, Paulo Ferreira e Astor Piazzola. A música da Grécia clássica ouvir-se-á na igreja românica de S. Pedro de Rates no dia 24, com a soprano catalã Arianna Savall. Dois dias depois, o Coro Gulbenkian apresenta-se na Igreja Matriz, sob direcção de Jorge Matta. O concerto de encerramento está a cargo do grupo belga Il Gardellino, dirigido pelo oboísta Marcel Ponseele.
(Informação retirada daqui)
Oh, que pena! Há qualquer problema neste programa, uma vez que no dia 23 surge o programa do (Des)Concertante Trio como sendo de um quarteto de cordas (Sérgio Azevedo, Carlos Marques, Paulo Ferreira e Astor Piazzola). Já tinha reparado nesta questão há uns dias, mas resolvi perguntar primeiro à Carisa Marcelino (acordeonista do trio). Um pequeno engano que, para um grupo de câmara em ascenção, não é muito bom...
ResponderEliminarPois, também reparei...
ResponderEliminarPara quem conhece, sabe que é um trio que vai fazer esse programa, mas é só para quem conhece... acho que apesar de ter copiado este texto de um jornal (O Primeiro de Janeiro) vou corrigir aqui no blog. É isso mesmo, vou corrigir!
Obrigado pela chamada de atenção.
Boa! Obrigada. Eles merecem!
ResponderEliminarLa venexiana aconselho vivamente. já os vi na Póvoa e espero que estejam ao nível do famoso Concerto de Gavrilov.
ResponderEliminarPara quem tenha assistido a este concerto, eu não estou a dar qualquer tipo de tanga. Estou simplesmente a recordar um concerto em que o pianista arriscou tudo na interpretação de princípio a fim, estava a testar os seus limites - era o concerto de início da digressão europeia.
Os eruditos não gostaram, mas tocar a 7ª de prokof. daquela maneira não é para qualquer um.
fez justiça ao epíteto de Touro enraivecido.