Darius Milhaud
3 Comments:
At Domingo, 10 Abril, 2005, Luís Aquino said...
Desconheço o Darius, mas (talvez por isso mesmo) me faça lembrar Mário de Sá Carneiro. A mesma tristeza balofa no rosto, uma depressão que tresanda a mofo...e no entanto uma escrita cheia de lucidez: «Quando eu morrer batam em latas Rompam aos saltos e aos pinotes Façam soar no ar chicotes Chamem palhaços e acrobatas Que o meu caixão vá sobre um burro, ajeizado à andaluza Que a um morto nada se recusa E eu quero por força Ir de burro!...»
At Domingo, 10 Abril, 2005, pb said...
Pois é... realmente este auto-retrato lembra a figura de Mário de Sá Carneiro... E, como nada é por acaso, eu estava a pensar um dia destes publicar um post com um poema de Mário de Sá Carneiro.
At Domingo, 10 Abril, 2005, luis aquino said...
Boa ideia! Era uma forma de colocar a tónica em domínios mais alargados do teu blog. Procurar musicalidade noutras formas de arte, como a literatura (epá,esta frase agora soou-me um bocado pirosa, mas se calhar é só por hoje ser domingo).
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