(A propósito do comment de Luís Aquino no post “... tal como Feldman”)
Mark Rothkodicks (seu nome russo), tal como Morton Feldman, parecia pintar o nada...
a música de Feldman realizava “o nada” em sons numa obra que me encantou pela sua contenção, subtileza, humildade e transparência. Pouca música no século passado foi capaz de ser tão simples, tão insólita e ao mesmo tempo tão relaxante e complexa. Ainda hoje, quando a ouço entro num estado de acalmia que não controlo sentindo como que um esvaziamento da alma. É que Feldman, na sua música, nunca foi capaz de um gesto brusco.
Tudo nele é dolce e pianissimo!
Mark Rothkodicks (seu nome russo), tal como Morton Feldman, parecia pintar o nada...
a música de Feldman realizava “o nada” em sons numa obra que me encantou pela sua contenção, subtileza, humildade e transparência. Pouca música no século passado foi capaz de ser tão simples, tão insólita e ao mesmo tempo tão relaxante e complexa. Ainda hoje, quando a ouço entro num estado de acalmia que não controlo sentindo como que um esvaziamento da alma. É que Feldman, na sua música, nunca foi capaz de um gesto brusco.
Tudo nele é dolce e pianissimo!
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