domingo, 29 de maio de 2005

modernos já quase esquecidos

Quanto à música moderna, ouço pouco: o meu interesse pára em Ravel e Bartók, mas ouço na rádio muita coisa nova com alguma simpatia. Dos modernos já quase esquecidos, gosto de Busoni e Berg.

Hermann Hesse, Música - (de uma carta de 1952 a Willi Kehrwecker)
4 Comments:
At Segunda-feira, 06 Junho, 2005, João Delgado said...
Alban Berg já não é moderno, permita-me dizer que é um clássico (um daqueles de que se fala num post acima...).
Vale a pena ouvir Ligeti, Nono, Berio, Werner Henze e algum Boulez (marteau sans maitre é uma obra prima).

At Segunda-feira, 06 Junho, 2005, César Viana said...
Calma, João! É o Hesse a falar...

At Sexta-feira, 17 Junho, 2005, sergio azevedo said...
O Hesse, embora grande escritor, era um retrógrado musical que só gostava de Schumann. Há escritores dos dois géneros, os que gostam de música, como Mann, e os que não gostam (como Torga), e ainda há aqueles que não a compreendem. Hesse é um deles.

At Sexta-feira, 17 Junho, 2005, sasfa said...
O facto de um músico preferir uma época literária à sua própria não faz dele um inapto literário!!!
E depois, a triagem dos verdadeiramente grandes faz-se ao longo das décadas/séculos seguintes... É o que distingue as obras primas das que não o são; mas não é preciso estar dentro, ou à frente do seu tempo, para se pertencer aos grandes. Pensemos em Bach...

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