(...) a objectividade, que nos clássicos era apenas um ideal de universalidade não implicando a abdicação da personalidade, devem aqui estética fria, obsessão do inexpressivo, arte mecânica, seca, matemática, de onde é proscrito todo o lirismo, todo o colorido, todo o conteúdo emocional; e, consequências disto, as tentativas de «música histórica», as, quanto a mim, estéreis revivescências dos «estilos clássicos», ou, melhor, de certas modalidades dos «estilos clássicos» (...)
Fernando Lopes-Graça, «Apresentação de Stravinsky», 1931, Música e músicos modernos
Fernando Lopes-Graça, «Apresentação de Stravinsky», 1931, Música e músicos modernos
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